Pão de abricó da praia
Receita
450g farinha de trigo
200g água
120g fermento natural
120g abricó da praia
7g sal
3g açúcar
Você pode achar que não conhece mas, se você frequenta essa região, com certeza já viu o abricó da praia (mimusops commersonii). Apesar de não ser nativa, essa árvore é muito disseminada nas praias, na beira do mar mesmo. Tem uma folhagem abundante verde e firme e fica repleta de frutos redondos amarelos.
Mesmo sendo muito abundante, poucas pessoas sabem que é comestível e menos gente ainda consome. O fruto é de sabor adocicado, cheiroso e é meio seco, farinhento. A ideia de testar essa receita veio da Lucélia Lima, caiçara de Juquehy. Ela conta que a sua mãe usava o fruto para adoçar o café.
Foi uma receita desafiadora, o abricó deixa a massa mais mole, como se dificultasse o desenvolvimento do glúten e a estruturação do pão. Para a receita, colhi os frutos na praia, juntei a polpa de vários abricós e bati no liquidificador com um pouco de água para formar uma pasta.
Comecei como sempre, misturando o fermento com a água, depois que estavam bem misturados, comecei a acrescentar a farinha e sovar. Depois veio o abricó, seguindo de sal e açúcar. Como a massa estava mole, depois de um tempo de sova, deixei descansando e fiz as dobras. Foram 4, uma a cada 10 minutos.
A sova e a dobra são processos que têm a mesma finalidade: desenvolver o glúten, que vai dar estrutura para o pão crescer. Em receitas que demandam mais água ou, como nessa, de massa mais mole, a sova costuma ser mais difícil e gosto de incluir o processo de dobras.
Ainda assim, ficou uma massa mole, que cresceu pouco. Para assar, escolhi uma forma que acolhesse bem o tamanho da massa para ajudar a dar formato. Deu certo! No forno, a massa cresceu bem.
Tive uma surpresa: o pão ficou de cor acinzentada, muito bonita! O sabor ficou adocicado, que lembra o do jatobá.
Pão de abricó da praia
Você pode achar que não conhece mas, se você frequenta essa região, com certeza já viu o abricó da praia (mimusops commersonii). Apesar de não ser nativa, essa árvore é muito disseminada nas praias, na beira do mar mesmo. Tem uma folhagem abundante verde e firme e fica repleta de frutos redondos amarelos.
Mesmo sendo muito abundante, poucas pessoas sabem que é comestível e menos gente ainda consome. O fruto é de sabor adocicado, cheiroso e é meio seco, farinhento. A ideia de testar essa receita veio da Lucélia Lima, caiçara de Juquehy. Ela conta que a sua mãe usava o fruto para adoçar o café.
Foi uma receita desafiadora, o abricó deixa a massa mais mole, como se dificultasse o desenvolvimento do glúten e a estruturação do pão. Para a receita, colhi os frutos na praia, juntei a polpa de vários abricós e bati no liquidificador com um pouco de água para formar uma pasta.
Comecei como sempre, misturando o fermento com a água, depois que estavam bem misturados, comecei a acrescentar a farinha e sovar. Depois veio o abricó, seguindo de sal e açúcar. Como a massa estava mole, depois de um tempo de sova, deixei descansando e fiz as dobras. Foram 4, uma a cada 10 minutos.
A sova e a dobra são processos que têm a mesma finalidade: desenvolver o glúten, que vai dar estrutura para o pão crescer. Em receitas que demandam mais água ou, como nessa, de massa mais mole, a sova costuma ser mais difícil e gosto de incluir o processo de dobras.
Ainda assim, ficou uma massa mole, que cresceu pouco. Para assar, escolhi uma forma que acolhesse bem o tamanho da massa para ajudar a dar formato. Deu certo! No forno, a massa cresceu bem.
Tive uma surpresa: o pão ficou de cor acinzentada, muito bonita! O sabor ficou adocicado, que lembra o do jatobá.